O gesto de investigar a matéria é um ato quase arqueológico. É preciso escavar histórias, resgatar saberes manuais, escutar o que os materiais têm a dizer. O design deixa de ser apenas forma para se tornar processo — e mais ainda: presença.

Na Monterraro, transformamos elementos como casca de ovo, café e erva-mate em peças que exploram o sensorial e o simbólico. O que era banal torna-se superfície tátil, memória encapsulada em objetos únicos. Ao invés de esconder as origens da matéria-prima, nossas criações revelam as camadas, imperfeições e texturas como parte do discurso estético.